Nos anos em que Jerusalém era dividida entre Israel e Jordânia (1948-1967), as cercas de arame farpado que marcavam oficialmente a fronteira foram abertas apenas uma vez: foi em 22 de maio de 1956, quando uma paciente do Hospital San Louis, que ficava na fronteira, deixou cair acidentalmente a dentadura pela janela, que foi pousar na “terra de ninguém”, área sem acesso.
As freiras do hospital e da Legião Jordaniana, o chefe do comitê de cessar fogo e tenente do exercito de Israel desceram para procurar os dentes perdidos, acompanhados por um oficial francês dos observadores da ONU que carregava uma bandeira branca.
A dentadura foi encontrada e devolvidas ao seu proprietário. Uma das freiras foi até imortalizada pela câmera do fotógrafo da revista Life, o famoso David Rubinger, segurando os dentes nas mãos. A história, “Tale of Some Teeth”, foi publicada em 2 de julho e foi o primeiro artigo importante de Rubinger na revista Life